O CP3P ou CP³P (Certified Public-Private Partnership), programa de certificação profissional em PPPs e concessões da APMG International, é uma inovação do Banco Asiático de Desenvolvimento, Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Islâmico de Desenvolvimento, Fundo Multilateral de Investimento e Banco Mundial, que visa formar uma base comum de conhecimento em PPPs e concessões entre os profissionais do setor em todo o mundo.
A princípio, considerando que as PPPs e as concessões podem ser uma opção viável para desenvolvimento de infraestrutura e eficiência na prestação dos serviços públicos, é fundamental que os agentes públicos e privados compreendam o instituto, seus conceitos e premissas.
O CP3P / CP³P utiliza o Guia de PPPs, que fornece detalhes sobre a criação e implementação de PPPs eficientes e sustentáveis. O material apresenta informações para identificar, avaliar e contratar PPPs. Assim como, métodos de gerenciar o contrato e requisitos regulatórios.
Apesar de o Guia identificar princípios que devem orientar o fluxo dos projetos de PPP e uma perspectiva global, ele também apresenta diferenças regionais e nacionais. Dentre as questões regionais, o Guia demonstra, por exemplo, diversas iniciativas de PPPs em alguns países.
A certificação é dividida em três níveis: Foundation, Preparation e Execution.
- CP3P-F / CP³P-F: Referente ao Capítulo 1 do Guia de PPPs;
- CP3P-P / CP³P-P: Referente aos Capítulos 2 a 5 do Guia de PPPs;
- CP3P-E / CP³P-E: Referente aos Capítulos 5 a 8 do Guia de PPPs.
Atualmente, somente empresas acreditadas pela APMG podem oferecer cursos de capacitação para a obtenção da certificação. No Brasil, somente a Radar PPP pode ministrar os cursos para o CP3P / CP³P, em parceria e como afiliada da empresa K-Infra.
Mais de 8.000 profissionais no mundo já receberam a certificação do CP3P / CP³P. No Brasil são mais de 800 profissionais treinados e 90% deles foram aprovados.
Desenvolver projetos de PPP e concessão no Brasil é desafiador e a existência de uma linguagem e de práticas comuns entre gestores do setor privado e do setor público pode facilitar a interação entre os atores, ampliando a busca por soluções inovadoras.